quarta-feira, 17 de agosto de 2011

"Pela vida grita a TERRA... Por direitos, todos nós!

Eis o tema deste ano do Grito dos excluídos: "Pela vida grita a TERRA... Por direitos, todos nós!" . Palavras que não necessitam de maiores explicações e sim de ações reais.
"O crescimento industrial, o consumismo exagerado, devasta, agride e polui a Terra e os recursos naturais.
O Planeta, grita entertanto, por suas feridas. Esse "crescimento" que concentra riqueza, por uma parte e, por outra provoca exclusão social e refugiados climáticos."
E não há momento mais oportuno, do que a semana em que comemoramos nossa independência para refletir-mos, unirmo-nos e gritarmos por nossos direitos.
A consciência da cidadania deve se ocupar de dois aspectos: a soberania nacional, nas comemorações da Independência, mas sem esquecer que somos antes de tudo, cidadãos do Planeta Terra.

Grito dos Excluídos

O Grito dos Excluídos é uma iniciativa que se compõe de uma série de eventos e mobilizações que se realizam ao redor da Semana da Pátria, ou seja, de 01 a 06 finalizandose no dia 07 de setembro, ou um pouco antes, isso depende da realidade local.

Não se trata exatamente de um movimento, uma campanha ou uma organização, mas de um espaço de convergência em que vários atores sociais que se juntam para protestar e propor caminhos novos. As principais manifestações ocorrem no Dia da Independência, pois seu eixo fundamental gira em torno da soberania nacional.

O objetivo é transformar uma participação passiva, nas comemorações dessa data, em uma cidadania consciente e ativa por parte da população. O Grito dos Excluídos é uma manifestação popular carregada de simbolismo, é um espaço de animação e profecia, sempre aberto e plural de pessoas, grupos, entidades, igrejas e movimentos sociais comprometidos com as causas dos excluídos.

O Grito dos Excluídos, como indica a própria expressão, constituise numa mobilização com três sentidos:

• Denunciar o modelo político e econômico que, ao mesmo tempo, concentra riqueza e renda e condena milhões de pessoas à exclusão social;

• Tornar público, nas ruas e praças, o rosto desfigurado dos grupos excluídos, vítimas do desemprego, da miséria e da fome;

• Propor caminhos alternativos ao modelo econômico neoliberal, de forma a desenvolver uma política de inclusão social, com a participação ampla de todos os cidadãos.

(http://www.movsocial.org/noticiacomp.php?id=329)